Menu pro
Trilha de navegação
- Início >>
- Acesso profissional >>
- FAQ Pro
Quem avalia o centro candidato?
O centro é avaliado por dois auditores recrutados em função de um conjunto de critérios e formados em auditoria pelo CIEP.
Como procedem os auditores?
Os auditores efetuam o seu trabalho, por um lado, seguindo os processos e procedimentos do dispositivo e, por outro, utilizando o manual de auditoria e respeitando os seus conselhos, com o objetivo de obter resultados tão objetivos quanto possível. A forma como os auditores trabalham é descrita em detalhe no documento "Processos e procedimentos".
O que avaliam os auditores?
Os auditores avaliam a qualidade das prestações do centro. A avaliação baseia-se na análise de documentos, em entrevistas com o pessoal e na observação das suas atividades.
Quais são os tipos de formação abrangidos pela certificação?
As formações abrangidas, que constituem o "âmbito de certificação", são todas as formações de francês como língua estrangeira que são mencionadas nos suportes de comunicação do centro: brochuras, sítio Web, cartazes, etc., inscritas num calendário. As formações destinadas unicamente a professores ou formadores não fazem parte do âmbito da certificação, mesmo quando incluam uma parte de aperfeiçoamento de francês.
Qual é o grau de confidencialidade do processo de certificação?
Os auditores, o operador do dispositivo e a comissão interministerial de certificação respeitam estritamente a confidencialidade das informações de que possam ter conhecimento ao longo do processo de certificação.
Quem concede a certificação?
A comissão interministerial de certificação, após a análise do relatório de auditoria e da recomendação emitida pelos auditores. O centro certificado é informado pelo operador do dispositivo, o CIEP, da decisão tomada.
Qual é a validade da certificação?
A certificação é concedida por um período de quatro anos. A duração da certificação pode, todavia, ser inferior a quatro anos se o centro se encontrar numa das situações descritas no documento "Procedimento de revogação do selo" ou se, na sequência de uma auditoria surpresa realizada antes do termo dos quatro anos, for considerado que o centro deixou de satisfazer as exigências da certificação.
Quanto custa a certificação?
O custo é o indicado no documento «Brochura de informação» divulgada pelo CIEP e no sítio Web do selo.
Quando apresentar a candidatura à certificação?
Quando o centro considerar que cumpre os critérios de candidatura denominados de admissibilidade. Recomendamos que o centro, antes de apresentar uma candidatura, avalie se satisfaz potencialmente as exigências mínimas necessárias para ser certificado. Isto é possível através de uma autoavaliação efetuada com o apoio do referencial.
Quais são as etapas da certificação?
As principais etapas que conduzem à atribuição do selo são: a apresentação da candidatura, a análise e a aceitação da candidatura, a constituição do processo com os documentos previstos, a autoavaliação, a missão de auditoria no local, a redação do relatório de auditoria e da recomendação pelos auditores, a decisão da comissão interministerial.
Para uma análise detalhada de cada uma das etapas, consultar o documento "Processos e procedimentos".
Por que razão a certificação recorre a conjunto de processos e procedimentos?
Estes constituem um apoio e uma garantia de eficácia, eficiência e equidade para todas as partes interessadas: o centro candidato, o operador do dispositivo, os auditores, a comissão interministerial de certificação, os estudantes, os conselhos e os consultores.
Por que razão a certificação se apoia num referencial?
A avaliação da qualidade das prestações de um centro exige o recurso a critérios tornados operacionais por indicadores. O conjunto destes indicadores constitui um referencial. Esta é uma prática normalizada na garantia de qualidade.
Por que razão o centro deve efetuar uma autoavaliação?
A autoavaliação permite ao centro tomar consciência, por si mesmo, dos seus pontos fortes e pontos fracos. Esta constitui, para este efeito, um elemento importante de garantia de qualidade e, como tal, de uma iniciativa de qualidade global. A autoavaliação incide sobre o conjunto de indicadores do referencial.
Por que razão a autoavaliação e a auditoria recorrem a uma escala de valores?
Uma vez que a qualidade pode ter graus diferentes, é conveniente poder avaliar o nível de qualidade das prestações do centro, para melhor informar os potenciais estudantes do centro, os conselhos e os consultores. Permite ainda dar ao próprio centro uma imagem o mais detalhada possível dos seus pontos fortes e dos seus pontos francos, para que este possa tomar as medidas de correção adequadas.
Como avaliar se um indicador é pertinente ou não para um centro?
Um indicador crítico (classificado como [C]) não pode em caso algum ser autoavaliado como não pertinente. A não pertinência de um indicador constitui uma situação excecional. Será, por exemplo, o caso do indicador L20: «Quando o centro ministra formações à distância, o material utilizado (servidor informático, plataforma de teleformação, etc.) é eficaz, fiável e adequado ao número de utilizadores» para um centro que não propõe nenhuma formação à distância. Quando um indicador é considerado pelo centro, na autoavaliação, como não pertinente, os auditores verificam o fundamento dessa perspetiva durante a missão de auditoria no local e podem, ou não, concordar com a opinião do centro.
Como gerir certas exigências que não dependem do centro? Em matéria de alojamento, por exemplo.
Sugere-se ao(s) responsável(s) do centro candidato a comunicação, a propósito da certificação e das suas exigências, junto dos parceiros e a demonstração de que é do interesse de todos propor prestações com um nível de qualidade satisfatório.
Como preparar-se para uma missão de auditoria no local?
A preparação é descrita em detalhe no documento "Formulário e preparação para a missão de auditoria". Uma boa preparação do centro permite um desenvolvimento eficiente da missão de auditoria no local, com uma consequente economia de tempo para o pessoal do centro e os auditores.
Quando tem lugar a missão de auditoria no local?
A missão de auditoria no local decorre no prazo de um ano e, no mínimo, dois meses após a receção pelo centro da notificação de aceitação da sua candidatura. O centro é informado sobre as datas precisas da missão de auditoria no local com um mês de antecedência. Quando um centro é certificado, pode ter lugar uma missão de auditoria no local de surpresa, por iniciativa do operador, com um aviso prévio de quarenta e oito horas, no máximo. A auditoria surpresa não exige uma nova autoavaliação do centro. As regras precisas das mesmas são indicadas ao centro pelo operador ao mesmo tempo que são anunciadas.
Quanto tempo demora a missão de auditoria no local?
A duração da missão de auditoria no local é efetuada em dois dias e meio no máximo. É função do volume de atividades constantes do âmbito da certificação. A duração é indicada ao centro ao mesmo tempo que as datas da missão de auditoria no local.
Como é efetuada a renovação do selo?
O processo de renovação decorre de forma geral como o processo de certificação inicial, com, por exemplo, a constituição de um processo de documentos previstos, uma autoavaliação e uma missão de auditoria no local. Tem início durante o quarto ano subsequente à missão de auditoria no local inicial.
O centro pode contestar a decisão da comissão interministerial de certificação?
Sim. A contestação, que assume a forma de recurso, é descrita em detalhe no documento: "Processos e procedimentos". Antes de se envolver num procedimento de recurso, o centro deve avaliar bem as consequências do mesmo em matéria de custos temporais e eventualmente financeiros. Observação: a rejeição da candidatura de um centro não pode ser objeto de recurso.
O que acontece em caso de falha do centro?
Quando, na sequência de uma missão de auditoria no local, o centro candidato é considerado como não satisfazendo as exigências mínimas para poder ser certificado, pode voltar a apresentar a candidatura num novo ciclo de certificação.
A quem se dirigir em caso de dúvida ou observação relativa ao desenvolvimento do processo de certificação ou ao seu resultado?
Exclusivamente ao operador do dispositivo, o Centre international d’études pédagogiques (CIEP). Isto significa que o centro candidato não deve, em caso algum, dirigir-se aos auditores para efeitos de contestação dos conteúdos do relatório de auditoria. Para quaisquer outras informações, contactar: meunier@france-education-international.fr